ME ENGOLE QUE EU SOU JILÓ
Em seus quase três anos de existência, o bloco alia as paixões do coletivo: cinema, música e boemia. O enredo do primeiro ano, “Solta a Claquete”, já combinava as referências à produção cinematográfica, o samba e as desventuras da vida cultural e noturna brasiliense. Já no primeiro ano se consagrou o trajeto que hoje é a marca do Me Engole: as famigeradas voltas pela tesourinha da 201 norte, para embaralhar ainda mais os espíritos dos cerca de 200 foliões que se juntaram à/aos jilozeira/os.
Em 2016, com o lamentável fechamento do Balaio Café, parceiro de vários movimentos culturais da cidade, e o endurecimento na aplicação da anacrônica Lei do Silêncio do DF, o Me Engole saiu às ruas perguntando: “Lady Silêncio, por que desligou o som?”. Ao melhor estilo colaborativo, a nossa ala de compositores contou com a contribuição de mais de 20 foliões na criação da letra do primeiro crownding-sambing mundial. A segunda edição, ameaçada de cancelamento pelas autoridades, foi um tremendo sucesso, levando mais de 300 foliões para a Praça dos Prazeres que com suas fantasias de inspiração cinematográfica tomaram também a passagem subterrânea da quadra (outro marco!), ao som dos músicos do Bloco e de convidados da espetacular Orquestra Marafreboi, formando a quase famosa Bateria Cineclubista.
Firme em seu compromisso carnavalesco de apoiar a ocupação das ruas e espaços públicos com cultura, música, birita e cinema, o bloco já prepara sua terceira edição. Vem cantar o amor onde os prazeres moram! Yo quiero te proyectar, Jiló!
Samba, cinema e cachaça nas ruas de Brasília
O Bloco carnavalesco “Me engole que eu sou Jiló” é uma aventura lúdica-musical do Cineclube Jiló na Guela. O coletivo, que exibe, discute e produz documentários e se reúne todas segundas-feiras, colocará o bloco na rua pelo 3º ano consecutivo, na Praça dos Prazeres (201 N), como faz tradicionalmente, na segunda-feira antes do carnaval.
O Bloco “Me Engole que eu Sou Jiló” foi criado a partir do Cineclube Jiló na Guela, fundado em 13 de abril de 2012, e que teve por três anos sua casa no Balaio Café, onde semanalmente eram realizadas atividades de exibição, debate e formação para o cinema documentário. Com o fechamento do Balaio no final de 2015 o coletivo, depois de breve recesso, retomou as atividades em março de 2016 em diferentes espaços. Hoje o grupo se reúne semanalmente no Bar do Pardim (405 Norte, Bloco A), onde exibe gratuitamente documentários fora do circuito, seguidos de bate papos que frequentemente contam com os realizadores dos filmes e outros convidados.