ARUC REALIZA FEIJOADA DE POSSE DA NOVA DIRETORIA E MARCA O COMPASSO DO CARNAVAL COMO GRANDE TESOURO CULTURAL DO DF
A feijoada da ARUC para celebrar a posse da sua nova diretoria foi uma festança carnavalesca da melhor qualidade, no domingo 03 de junho de 2018, o Carnaval comandou a tarde ensolarada da capital pra quem é de samba e folia. E, sim, com as bênçãos da carioca Portela e direito a muito feijão, que estava mesmo aquela coisa divina (e viva a Vicentina) ! “A receita da nossa feijoada é da Simone. É um segredo dela… Mas, o que podemos dizer é que é feita com muito carinho e muito amor” conta o jornalista e presidente da ARUC, MOA, 65 anos.
E veio mesmo gente de todo lugar! Acadêmicos da Asa Norte e Bola 7 marcaram presença e os Blocos: Pacotão, Perseguidas, Bora pra Cuba também sambaram junto. Entre as atrações Kika Ribeiro, Dorina e Marcelo Alves encantaram a sede da escola de samba que mais ganhou troféus e prêmios no DF, acompanhados do conjunto de samba 7 na Roda. A bateria furiosa batucou forte e o encerramento da programação retumbante veio da prata da casa, bateria Ritmo Quente com o auxilio luxuoso da comunidade da ARUC, inclusive o casal de mestre-sala e porta bandeira. “Uma emoção muito grande, sempre uma alegria ver a comunidade em festa. A força da ARUC reside na força de sua comunidade. E a comunidade estava muito feliz, também porque esta feijoada celebra os 95 anos da Portela (RJ), nossa parceira. Represento o consulado da Portela aqui o DF.” Explica, MOA
A principal meta da atual diretoria é fazer com o desfile das escolas de samba volte a acontecer no DF. “A ARUC é uma família reunida, que na hora da dificuldade se une. estamos há 4 anos sem desfile das escolas de samba. Embora tenhamos uma atividade permanente. A alma de uma escola de samba é o desfile, e sem o desfile nossa alma fica feria. Nossa principal meta é aa volta do desfile. Mas, enquanto isso não acontece nós seguimos mantendo a ARUC viva. Nossa força é manter a comunidade unida, nossas atividades desportivas, nossas instalações e agora a retomada dos nossos projetos do departamento cultural, que inclui o concerto canta gavião e até um cineclube”.
Formalmente na ARUC desde 1987, quando entrou para ala dos compositores, posteriormente diretor e agora presidente da escola MOA (pela sexta vez) – MOA participa da agremiação há pelo menos 40 anos. “Desde que cheguei em Brasília em 1977 participava da ARUC. Sou jornalista, frequentava o clube da imprensa, decidimos criar o Pacotão e conversamos com o Sabino (Nilton Sabino). Uma grande referência nossa é o Sabino, a bateria da ARUC sempre apoiou o Pacotão, sempre desfilou com o Pacotão nesta primeira fase dos anos 70, 80. Inclusive o primeiro cartaz do pacotão dizia: “O Pacotão e a Unidos do Cruzeiro convidam o povo para adentrar a avenida”