Rejuntando com a Família no Carnaval

Quando li o chamado da Rede Carnavalesca sobre histórias de Carnaval, meu coração disparou e minha memória tingiu-se de riso, relembrando mágicos momentos que passei no Carnaval em minha amada Brasília. Não foi fácil escolher qual história documentar, afinal, foram tantos amores, tanta água salgada minando do olhar emocionado e do corpo em êxtase, tantas dores e delícias enfrentadas como coordenadora de bloco e brincante… enfim, vamos à foto do post. E sim, é minha família.


Minha família taguatinguense sempre foi mais Rock e RAP do que Carnaval. Porém, após a caçula aqui “inventar a moda” de coordenar um bloco de carnaval, a coisa mudou de figura… e de figurino. A idealização do bloco Rejunta Meu Bulcão se deu em 2013 no Rio de Janeiro, em parceria com queridos amigos brasilienses que, assim como eu, lá moravam. Em 2015 colocamos o bloco na rua aqui em Brasília com um esforço amoroso e coletivo de quem ama Bulcão e Brasília. Nesse primeiro ano foram 1500 pessoas no bloco, já em 2017 foram cerca de 5 mil foliões rejuntando em nosso bloco. Porém, uma presença se fez mais glitteriosa que as outras, a da minha família, que nunca na história deste país havia botado o bloco na rua.


Mas a história não para por aí. Além de marcar presença no Rejunta, minha família, ainda tomada pelo espírito carnavalesco, fez um “carnaval” (foto) na casa de minha irmã sagitariana-ligada-no-220w, a Cris, onde gritamos em uníssono, lá em Vicente Pires, um sonoro “Rejunta, Rejunta, Rejunta Meu Bulcão!”. Nesse dia improvisamos fantasias e deixamos o brilho da alegria ser mais forte que o da purpurina comprada no Taguacenter, no atacado para durar todo o Carnaval.

*Na foto, da esquerda para a outra esquerda: Ró (irmão), Cris (irmã), Marina Mara (eu), Sílvia (irmã), Sheila(cunhada) e Caio (sobrinho).

Essa é minha história de Carnaval, e a sua, qual é?

Por Marina Mara, poeta e coordenadora do bloco Rejunta meu Bulcão