BLOCO AGONIZA, MAS NÃO MORRE

 

O Bloco Carnavalesco Agoniza, mas não morre comemorou 5 anos de existência em 2018 e levou seus foliões mais uma vez às ruas em ritmo de muito samba de raiz. O Bloco desfilou 11 de fevereiro, domingo de carnaval, na entrequadra comercial 312/313 sul e reuniu cerca de 6.000 foliões no local.

Na ocasião, o Bloco apostou na tradição e mais uma vez apresentou o samba de raiz como carro chefe. O grupo Alexandre Équi e Banda, que já puxa os foliões no trio desde 2014 foi a atração principal da festa. Além disso, outro grupo já conhecido por puxar diversos blocos da cidade, o Patubatê, teve uma participação especial no evento. Apesar de conservar as raízes do samba, o Bloco também tocou grandes hits de carnaval par amanter a animação do início ao fim

E para comemorar os 5 anos de existência apresentou novamente qualidade musical e um ambiente familiar, marca registrada dos desfiles anteriores. “A festa foi muito animada, mas também muito tranquila e segura para os nossos foliões”, ressalta um dos organizadores. Não houve ocorrência de brigas, furtos ou confusões, mesmo no auge de público da festa, por volta das 21h. Além da segurança, o Bloco irá ofereceu uma praça com diversas opções de foodtrucks e um espaço kids com pula-pulas e brinquedos infláveis, para os pais que levaram os pequenos para a folia.

Em clima de celebração, o Bloco criou um slogan comemorativo que homenageia os traços de Brasília e os foliões mais fiéis. “Bloco Agoniza, 5 anos: entre quadras, entre amigos”. “A ideia é consolidar o carnaval de Brasília também nas entrequadras, em um clima intimista e cheio de paz e ao lado das pessoas que a gente mais gosta: nossos amigos e familiares”, explica a organização.

Sobre o Bloco

Criado por três amigos fãs da boemia e do Carnaval, o “Agoniza, mas não morre” foi uma surpresa boa para o carnaval de Brasília, e que veio para ficar. O nome é inspirado em uma música de Nelson Sargento, grande compositor de sambas conhecidos e consagrados e representa o estado de espírito dos nossos foliões. Independentemente do que aconteça, o importante é não deixar a peteca cair, o samba morrer, a farra acabar.

Esforço reconhecido pela população de Brasília

Em 2018, o bloco Agoniza mas não morre ficou em 2º lugar na premiação do “Melhor Bloco de Carnaval de Brasília”, enquete realizada todos os anos pelo jornal Correio Braziliense com os foliões da Capital. “Ficamos extremamente honrados e felizes por ver nosso esforço sendo reconhecido pelos brasilienses depois de 5 anos de luta. É um sonho que se realiza, principalmente diante de um cenário em que repressão, lei do silêncio e outros problemas ainda são obstáculos para os fomentadores do Carnaval da cidade”, destacam os organizadores.

Preocupação com a sustentabilidade

No mesmo ano, o bloco foi premiado com o certificado “Brasília Limpa” do Governo do Distrito Federal, reconhecimento aos blocos de carnaval mais preocupados com o descarte dos resíduos produzidos durante a folia. É a segunda vez que o bloco recebe o certificado, a primeira foi em 2016.