BLOCO DO PATUBATE

 

Grupo percussivo PATUBATÊ acaba de concluir maratona pelo Brasil como convidado musical do circuito de Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 e dos Jogos Paralímpicos.

O grupo de percussão de Brasília, PATUBATÊ, cumpriu com perfeição, ritmo e muita musicalidade o convite para participar do comboio de Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 em todo o território nacional. E não foi tarefa fácil. Em 95 dias, eles passaram por 329 cidades brasileiras, de todos os estados do país, em apresentações ao vivo, por mais de 750 horas de tocada ( 8 horas diárias ). E não pararam por aí. Durante os 16 dias de jogos, o PATUBATÊ se apresentou no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro para uma plateia de turistas, atletas do Brasil e estrangeiros e para a imprensa do mundo todo.


Foi tão grande a receptividade e o envolvimento do público com o som do PATUBATÊ, grupo que há 17 anos se dedica à pesquisa de ritmos brasileiros e à confecção de instrumentos percussivos inusitados, que os rapazes foram escalados para acompanhar o Revezamento da Tocha dos Jogos Paralímpicos. Ao lado do maestro João Carlos Martins e da sua Camerata Bachiana, eles se apresentaram em Brasília, Belém, Natal, São Paulo e Joinville. No dia 6 de setembro, véspera do início das Paralimpíadas, chegaram ao Rio de Janeiro. Tiveram pouco tempo para ensaiar, mas quem assistiu ao show, teve a sensação de que eles tocavam juntos há tempos, tamanho era o entrosamento de todos.

Fred Magalhães, diretor musical do PATUBATÊ, avalia as participações do grupo no Comboio de Revezamento da Tocha, que incluíram ainda 10 grandes shows em capitais brasileiras, além das apresentações diárias no Parque Olímpico durante a realização dos jogos, como um grande aprendizado para o grupo e uma incomparável oportunidade de visibilidade. “Percebemos que damos conta de qualquer batidão de shows. Tínhamos a experiência de convivência, mas nunca havíamos passado tantas horas juntos”. Participaram do comboio, além de Fred, mais seis músicos: DJ Raffa, Felipe Fiúza, Rodolfo Muñoz, Thiago Viégas, Júnior Viégas e Edinho Silva, que se alternavam nas apresentações. Foram em torno de 650 horas tocando para o público que prestigiou a passagem da tocha, como aquecimento para os jogos olímpicos. A estimativa é que 90% da população brasileira, ou seja, mais de 180 milhões de pessoas, tenham sido impactadas pelo revezamento.

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