Prefeitura de Salvador estuda carnaval de 2022 em ambientes controlados

Léo Prates detalhou possibilidades para realização do carnaval, mas destacou que nenhuma delas está confirmada, porque dependem da progressão da pandemia na Bahia.

O secretário de Saúde de Salvador, Léo Prates, informou nesta quarta-feira (7) que a prefeitura estuda a possibilidade do carnaval de 2022 ser feito em ambientes controlados. Segundo ele, o município e o governo do estado estão se planejando para cenários possíveis no próximo ano.

Léo detalhou as possibilidades para a realização do carnaval, mas destacou que nenhuma delas está confirmada, porque dependem da progressão da pandemia na Bahia.

“A gente tem três cenários possíveis para 2022, e eu não estou dizendo que nenhum deles vai acontecer. Eu estou dizendo que a Secretaria Municipal da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde precisam estar preparadas para isso, caso seja necessário um planejamento”, disse.

O secretário explica que podemos ter um cenário epidemiológico que não permita a realização do carnaval, assim como ocorreu este ano, mas também há possibilidade de um cenário que ofereça condições mais favoráveis para realização de festas em ambientes controlados.

“Podemos ter um cenário onde a gente tem a doença controlada, mas ainda não permite a volta do modelo tradicional, ainda não tem a segurança. A gente pode ter um modelo de carnaval em 2022, com a população toda vacinada, que permita a realização de eventos, com determinado número de pessoas, em ambientes controlados”, disse.

O secretário explicou como funcionaria o carnaval em um ambiente controlado e disse que as medidas serão tomadas para avaliar também impacto epidemiológico da vacinação. Reforçou que será exigido que a pessoa esteja com duas doses da vacina, que seja testada 48 horas antes do evento.

“Nós, em Salvador, começamos a discutir. Não quer dizer que vai ter um prazo para execução disso. Nós entendemos que precisamos avaliar a vacinação, fazer um experimento científico”.

Segundo Léo, os experimentos científicos devem ser feitos em duas linhas, para avaliação. Uma delas é o evento teste para a volta de festas, que foi anunciado para o dia 29 de julho.

“A primeira [linha] é uma vacinação completa, antes de avaliar qual é o impacto epidemiológico sobre a vacinação de toda a população acima de 18 anos, para ver a segurança. E a segunda, é avaliar a vacinação em um evento de 500 pessoas, que vão estar com as duas doses, que vão ser testadas 48 horas [antes], que vão ao evento e depois nós iremos fazer o acompanhamento epidemiológico de cada uma das pessoas com as Unidades Básicas de Saúde, durante 20 dias, para ver se realmente os resultados”